A Reforma Tributária de 2025 trouxe muitas mudanças para o sistema de impostos no Brasil, e uma das maiores dúvidas dos empresários é: o Simples Nacional vai continuar valendo a pena?
Esse regime, criado para simplificar a vida dos pequenos negócios, é hoje utilizado por milhões de empresas. Mas, com a chegada do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), além do novo modelo de recolhimento chamado Split Payment, será que o Simples ainda é tão vantajoso quanto antes?

O que muda para o Simples Nacional na Reforma Tributária?
A grande novidade é que o Simples Nacional terá duas modalidades a partir de 2026:
- Simples Puro → a empresa continua recolhendo todos os tributos de forma unificada no DAS, como funciona hoje.
- Simples Híbrido → a empresa paga parte dos tributos pelo Simples e parte pelo sistema de IBS e CBS, podendo aproveitar créditos tributários.
Essa escolha vai ser decisiva e pode impactar diretamente a competitividade das empresas.
O Simples Nacional ainda será vantajoso?

A resposta é: depende do tipo de empresa.
👉 Continua vantajoso para:
- Empresas muito pequenas, com faturamento reduzido.
- Negócios com poucos custos operacionais e folha de pagamento enxuta.
- Empreendedores que priorizam simplicidade na apuração e recolhimento.
👉 Pode não ser tão vantajoso para:
- Empresas com despesas altas (energia, insumos, aluguel, serviços terceirizados).
- Negócios com margens de lucro reduzidas.
- Empresas que podem se beneficiar do crédito de IBS e CBS (coisa que não existe no Simples Puro).
O impacto do Split Payment no Simples Nacional

O Split Payment vai afetar todas as empresas, inclusive as do Simples. Isso significa que, no momento da venda, os tributos já serão separados e enviados ao governo.
Na prática, isso pode reduzir a liquidez das empresas do Simples, exigindo mais gestão de fluxo de caixa e capital de giro.
Como as empresas devem se preparar?
- Simule cenários: compare quanto pagaria no Simples Puro, no Simples Híbrido e em outros regimes (Presumido ou Real).
- Aproveite créditos tributários: no Simples Híbrido, empresas que compram muito de fornecedores terão vantagem.
- Revise precificação: contratos e preços precisam considerar a nova carga tributária.
- Fortaleça a gestão de caixa: o Split Payment vai exigir mais controle financeiro.
- Conte com consultoria especializada: cada caso é único, e o que é vantajoso para uma empresa pode não ser para outra.
Conclusão: Simples ainda é simples, mas precisa de estratégia

O Simples Nacional vai continuar existindo, mas a Reforma Tributária obriga o empresário a avaliar se ele realmente é o melhor caminho. Em alguns casos, o Simples continuará sendo vantajoso pela praticidade. Em outros, migrar para o Simples Híbrido ou até para outro regime pode gerar economia e mais competitividade.
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