A Reforma Tributária de 2025 está mexendo com todos os setores da economia, e as farmácias não ficam de fora. Esse segmento, que já lida diariamente com tributos complexos e margens apertadas, precisa se preparar para as mudanças que vão alterar tanto a forma de cobrança dos impostos quanto a gestão financeira do negócio. O que para alguns pode ser um desafio, para outros será uma oportunidade de reorganizar processos e conquistar vantagem competitiva.

O que muda para as farmácias com a Reforma
A substituição de tributos como PIS, Cofins, IPI e ICMS pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) promete simplificar a tributação. Porém, essa simplificação não significa menos impacto. Na prática, os sistemas fiscais das farmácias terão que ser adaptados para o novo modelo, incluindo o Split Payment, que descontará automaticamente os impostos no ato da venda, reduzindo a liquidez do caixa.
Alíquota zero para medicamentos essenciais
Uma boa notícia é que a Reforma prevê alíquota zero para medicamentos considerados essenciais, como os utilizados em tratamentos de doenças graves e raras. Isso pode representar alívio no preço final ao consumidor e maior volume de vendas para as farmácias. Entretanto, a margem sobre outros produtos pode ser impactada negativamente, exigindo ajustes de precificação.
O desafio do fluxo de caixa com o Split Payment
O novo modelo de recolhimento automático de impostos exigirá mais capital de giro das farmácias. Hoje, muitas utilizam o intervalo entre a venda e o pagamento do tributo para manter o caixa equilibrado. Com o Split Payment, esse fôlego desaparece. O gestor precisará de um controle ainda mais rigoroso sobre entradas e saídas para evitar desequilíbrio financeiro.
Como as farmácias podem se preparar
- Revisar contratos e preços: alinhar cláusulas que prevejam recomposição tributária.
- Atualizar sistemas de gestão: garantir que o ERP esteja adaptado ao IBS e CBS.
- Treinar equipes: profissionais de compras, fiscal e financeiro precisam dominar as mudanças.
- Planejamento tributário contínuo: cada farmácia terá que analisar qual regime (Simples, Presumido ou Real) será mais vantajoso no novo cenário.
- Organizar fluxo de caixa: criar reservas de capital de giro e renegociar prazos com fornecedores.
Conclusão: farmácias que se preparam sairão na frente

A Reforma Tributária representa um divisor de águas para o setor farmacêutico. Farmácias que entenderem o impacto das mudanças e aplicarem estratégias de gestão e planejamento terão mais competitividade e estarão prontas para crescer em um mercado cada vez mais exigente. A diferença entre perder margem e conquistar espaço estará na preparação.
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